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Teremos toda semana "O Culto do Evangelho no Lar, sempre às Quinta-feira, às 20:00 horas, quando nos reunimos e esperamos contar com sua visita e poderá fazer suas observações e mesmo solicitar radiações para pessoas necessitadas que serão assistidas.

Começaremos em nosso lar, com oração inicial, assistiremos um vídeo com palestra sobre "O Evangelho Segundo o Espiritismo e no final, todos nós internautas faremos oração para pessoas necessitadas que nos solicitam ajuda. Se puder use nosso formulário e envie sua mensagem.

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Incompreensão

"Fiz-me fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos para, por todos os meios, chegar a salvar alguns." Paulo (1 Coríntios, 9:22)

A incompreensão, indiscutivelmente, é assim como a treva perante a luz, entretanto, se a vocação da claridade te assinala o íntimo, prossegue combatendo as sombras, nos menores recantos de teu caminho.
Não te esqueças, porém, da lei do auxílio e observa-lhe os princípios, antes da ação.
Descer para ajudar é a arte divina de quantos alcançaram conscienciosamente a vida mais alta.
A luz ofuscante produz a cegueira.
Se as estrelas da sabedoria e do amor te povoam o coração, não humilhes quem passa sob o nevoeiro da ignorância e da maldade.
Gradua as manifestações de ti mesmo para que o teu socorro não se faça destrutivo.
Se a chuva alagasse indefinidamente o deserto, a pretexto de saciar-lhe a sede, e se o Sol queimasse o lago, sem medida, com a desculpa de subtrair-lhe o barro úmido, nunca teríamos clima adequado à produção de utilidades para a vida.
Não te faças demasiado superior diante dos inferiores ou excessivamente forte perante os fracos.
Das escolas não se ausentam todos os aprendizes, habilitados em massa, e sim alguns poucos cada ano.
Toda mordomia reclama noção de responsabilidade, mas exige também o senso das proporções.
Conserva a energia construtiva do exemplo respeitável, mas não olvides que a ciência de ensinar só triunfa integralmente no orientador que sabe amparar, esperar e repetir.
Não clames, pois, contra a incompreensão, usando inquietude e desencanto, vinagre e fel.
Há méritos celestiais naquele que desce ao pântano sem contaminar-se, na tarefa de salvação e reajustamento.
O bolo de matéria densa reveste-se de Iodo, quando arremessado ao poço lamacento, todavia, o raio de luz visita as entranhas do abismo e dele se retira sem alterar-se.
Que seria de nós se Jesus não houvesse apagado a própria claridade fazendo-se à semelhança de nossa fraqueza, para que lhe testemunhássemos a missão redentora? Aprendamos com ele a descer, auxiliando sem prejuízo de nós mesmos.
E, nesse sentido, não podemos esquecer a expressiva declaração de Paulo de Tarso quando afirma que, para a vitória do bem, se fez fraco para os fracos, fazendo-se tudo para todos, a fim de, por todos os meios, chegar a erguer alguns.
XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 72.
* * * Estude Kardec * * *

Reencarnação • José Medrado

sábado, 21 de janeiro de 2017

21/01/2017 -NA HORA DA FADIGA - Thielke

Porque Não Existe Ritual De Casamento No Espiritismo André Luiz Ruiz

Alberto Almeida - Bases Para AutoRealização e Felicidade!

André Trigueiro - A Conquista Da Paz Interior!

O MENSAGEIRO

Edição 221 - 20 de janeiro de 2017 - Brasília/DF
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Dra. Anete Guimarães (Psicóloga) - "Dependência Química"

08/03/2016 - A VERDADEIRA DESGRAÇA - Geneci Thielke

Programa Jesus no Lar - Cap. V item XXIV - A verdadeira desgraça, Parte 2

Programa Jesus no Lar - Cap. V item XXIV - A verdadeira desgraça, Parte 1

A desgraça real

Toda a gente fala da desgraça, toda a gente já a sentiu e julga conhecer-lhe o caráter múltiplo. Venho eu dizer-vos que quase toda a gente se engana e que a desgraça real não é, absolutamente, o que os homens, isto é, os desgraçados, o supõem. Eles a vêem na miséria, no fogão sem lume, no credor que ameaça, no berço de que o anjo sorridente desapareceu, nas lágrimas, no féretro que se acompanha de cabeça descoberta e com o coração despedaçado, na angústia da traição, na desnudação do orgulho que desejara envolver-se em púrpura e mal oculta a sua nudez sob os andrajos da vaidade. A tudo isso e a muitas coisas mais se dá o nome de desgraça, na linguagem humana. Sim, é desgraça para os que só vêem o presente; a verdadeira desgraça, porém, está nas conseqüências de um fato, mais do que no próprio fato. Dizei-me se um acontecimento, considerado ditoso na ocasião, mas que acarreta conseqüências funestas, não é, realmente, mais desgraçado do que outro que a princípio causa viva contrariedade e acaba produzindo o bem. Dizei-me se a tempestade que vos arranca as arvores, mas que saneia o ar, dissipando os miasmas insalubres que causariam a morte, não é antes uma felicidade do que uma infelicidade.
Para julgarmos de qualquer coisa, precisamos ver-lhe as conseqüências. Assim, para bem apreciarmos o que, em realidade, é ditoso ou inditoso para o homem, precisamos transportar-nos para além desta vida, porque é lá que as conseqüências se fazem sentir. Ora, tudo o que se chama infelicidade, segundo as acanhadas vistas humanas, cessa com a vida corporal e encontra a sua compensação na vida futura.
Vou revelar-vos a infelicidade sob uma nova forma, sob a forma bela e florida que acolheis e desejais com todas as veras de vossas almas iludidas. A infelicidade é a alegria, é o prazer, é o tumulto, é a vã agitação, é a satisfação louca da vaidade, que fazem calar a consciência, que comprimem a ação do pensamento, que atordoam o homem com relação ao seu futuro. A infelicidade é o ópio do esquecimento que ardentemente procurais conseguir.
Esperai, vós que chorais! Tremei, vós que rides, pois que o vosso corpo está satisfeito! A Deus não se engana; não se foge ao destino; e as provações, credoras mais impiedosas do que a matilha que a miséria desencadeia, vos espreitam o repouso ilusório para vos imergir de súbito na agonia da verdadeira infelicidade, daquela que surpreende a alma amolentada pela indiferença e pelo egoísmo.
Que, pois, o Espiritismo vos esclareça e recoloque, para vós, sob verdadeiros prismas, a verdade e o erro, tão singularmente deformados pela vossa cegueira! Agireis então como bravos soldados que, longe de fugirem ao perigo, preferem as lutas dos combates arriscados à paz que lhes não pode dar glória, nem promoção! Que importa ao soldado perder na refrega armas, bagagens e uniforme, desde que saia vencedor e com glória? Que importa ao que tem fé no futuro deixar no campo de batalha da vida a riqueza e o manto de carne, contanto que sua alma entre gloriosa no reino celeste? — Delfina de Girardin. (Paris, 1861.)

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 24.)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Autodescobrimento: Quem sou eu? Seminário com MARLON REIKDAL SEAC Ca...

Programa Encontro Fraterno – Tira Dúvidas 37

Inveja - Cristina Longhi - Rádio Mundial

Empatia e Simpatia | A Caminho da Luz | Parte 4 (04/01/2017)

291/365 - Osteopenia e Osteoporose: tratamentos/Desafio365 (18 de janeiro)

Programação Diária da TV Nova Luz

Mensagem Reflexão: Quem Oferece Flores - A Luz do Espiritismo

A Paciência - Expositor Lúgero Souza - 16.01. 2017

290/365 - Alimentos para ansiedade e depressão/Desafio365

Divaldo Franco - O Brilho Da Esperança! 2017

Haroldo Dutra Dias - Onde Surgiu O Olho Por Olho Dente Por Dente?

Obreiros Da Vida Eterna - Cap.16 - Exemplo Cristão #19

Haroldo Dutra Dias - Situação Evolutiva, Sentimentos, Pensamentos, Conex...

Quando a morte é vida (Perdas de Entes Queridos)

O Óbolo da Viúva - Capítulo 13 – QUE A MÃO ESQUERDA NÃO SAIBA O QUE FAZ ...

Gratidão - Momento Espírita (Títulos Extras)

Auto Perdão - Thiago Guimarães (Palestra Espírita)

TV Cidade da Luz • Palestra ao Vivo • José Medrado • 17.01.2017

Palestra: Como você vive? Um caminho para a Felicidade - Anete Guimarães

sábado, 14 de janeiro de 2017

Milagres e Curas de Jesus - A Gênese Espiritismo HD Nazareno Feitosa 201...

Minha Nada Mole Encarnação - Live com Rossandro Klinjey

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4 Palestra DEPRESSÃO, SUICÍDIO e os Desafios da VIDA, Rossandro Klinjey

5 PERDÃO e PUNIÇÃO, Haroldo Dutra Dias

02 VIDA na Terceira Idade e o Aprendizado do Espírito, Dra Irvênia Prada

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TV Alvorada Espírita

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Boletim da Comunhão Espírita de Brasília

Edição 220 - 13 de janeiro de 2017 - Brasília/DF
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

10 FUNÇÕES SECRETAS ESCONDIDAS NO CELULAR

Palestra: A ciência do Mal - Anete Guimarães

Programa Jesus no Lar - Cap. VII - item VII Mistérios Ocultos aos sábios...

Programa Jesus no Lar - Cap. VII - item VII Mistérios ocultos aos sábios...

Mistérios ocultos aos doutos e aos prudentes



Disse, então, Jesus estas palavras: “Graças te rendo, meu Pai, Senhor do céu e da Terra, por haveres ocultado estas coisas aos doutos e aos prudentes e por as teres revelado aos simples e aos pequenos.” (S. MATEUS, cap. XI, v. 25.)
Pode parecer singular que Jesus renda graças a Deus, por haver revelado estas coisas aos simples e aos pequenos, que são os pobres de espírito, e por as ter ocultado aos doutos e aos prudentes, mais aptos, na aparência, a compreendê-las. É que cumpre se entenda que os primeiros são os humildes, são os que se humilham diante de Deus e não se consideram superiores a toda a gente. Os segundos são os orgulhosos, envaidecidos do seu saber mundano, os quais se julgam prudentes porque negam e tratam a Deus de igual para igual, quando não se recusam a admiti-lo, porquanto, na antigüidade, douto era sinônimo de sábio. Por isso é que Deus lhes deixa a pesquisa dos segredos da Terra e revela os do céu aos simples e aos humildes que diante dEle se prostram.
O mesmo se dá hoje com as grandes verdades que o Espiritismo revelou. Alguns incrédulos se admiram de que os Espíritos tão poucos esforços façam para os convencer. A razão está em que estes últimos cuidam preferentemente dos que procuram, de boa fé e com humildade, a luz, do que daqueles que se supõem na posse de toda a luz e imaginam, talvez, que Deus deveria dar-se por muito feliz em atraí-los a si, provando-lhes a sua existência.
O poder de Deus se manifesta nas mais pequeninas coisas, como nas maiores. Ele não põe a luz debaixo do alqueire, por isso que a derrama em ondas por toda a parte, de tal sorte que só cegos não a vêem. A esses não quer Deus abrir à força os olhos, dado que lhes apraz tê-los fechados. A vez deles chegará, mas é preciso que, antes, sintam as angústias das trevas e reconheçam que é a Divindade e não o acaso quem lhes fere o orgulho. Para vencer a incredulidade, Deus emprega os meios mais convenientes, conforme os indivíduos. Não é à incredulidade que compete prescrever-lhe o que deva fazer, nem lhe cabe dizer: “Se me queres convencer, tens de proceder dessa ou daquela maneira, em tal ocasião e não em tal outra, porque essa ocasião é a que mais me convém.”
Não se espantem, pois, os incrédulos de que nem Deus, nem os Espíritos, que são os executores da sua vontade, se lhes submetam às exigências. Inquiram de si mesmos o que diriam, se o último de seus servidores se lembrasse de lhes prescrever fosse o que fosse. Deus impõe condições e não aceita as que lhe queiram impor. Escuta, bondoso, os que a Ele se dirigem humildemente e não os que se julgam mais do que Ele.
Perguntar-se-á: não poderia Deus tocá-los pessoalmente, por meio de manifestações retumbantes, diante das quais se inclinassem os mais obstinados incrédulos? É fora de toda dúvida que o poderia; mas, então, que mérito teriam eles e, ao demais, de que serviria? Não se vêem todos os dias criaturas que não cedem nem à evidência, chegando até a dizer: “Ainda que eu visse, não acreditaria, porque sei que é impossível?” Esses, se se negam assim a reconhecer a verdade, é que ainda não trazem maduro o espírito para compreendê-la, nem o coração para senti-la. O orgulho é a catarata que lhes tolda a visão. De que vale apresentar a luz a um cego? Necessário é que, antes, se lhe destrua a causa do mal. Daí vem que, médico hábil, Deus primeiramente corrige o orgulho. Ele não deixa ao abandono aqueles de seus filhos que se acham perdidos, porquanto sabe que cedo ou tarde os olhos se lhes abrirão. Quer, porém, que isso se dê de moto-próprio, quando, vencidos pelos tormentos da incredulidade, eles venham de si mesmos lançar-se-lhe nos braços e pedir-lhe perdão, quais filhos pródigos.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VII, itens 7 a 10.)

Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?




E, tendo vindo para casa, reuniu-se aí tão grande multidão de gente, que eles nem sequer podiam fazer sua refeição. — Sabendo disso, vieram seus parentes para se apoderarem dele, pois diziam que perdera o espírito.
Entretanto, tendo vindo sua mãe e seus irmãos e conservando-se do lodo de fora, mandaram chamá-lo. — Ora, o povo se assentara em torno dele e lhe disseram: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e te chamam. — Ele lhes respondeu: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E, perpassando o olhar pelos que estavam assentados ao seu derredor, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos; — pois, todo aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe. (S. MARCOS, cap. III, vv. 20, 21 e 31 a 35 — S. MATEUS, cap. XII, vv. 46 a 50.)
Singulares parecem algumas palavras de Jesus, por contrastarem com a sua bondade e a sua inalterável benevolência para com todos. Os incrédulos não deixaram de tirar daí uma arma, pretendendo que ele se contradizia. Fato, porém, irrecusável é que sua doutrina tem por base principal, por pedra angular, a lei de amor e de caridade. Ora, não é possível que ele destruísse de um lado o que do outro estabelecia, donde esta conseqüência rigorosa: se certas proposições suas se acham em contradição com aquele princípio básico, é que as palavras que se lhe atribuem foram ou mal reproduzidas, ou mal compreendidas, ou não são suas.
Causa admiração, e com fundamento, que, neste passo, mostrasse Jesus tanta indiferença para com seus parentes e, de certo modo, renegasse sua mãe.
Pelo que concerne a seus irmãos, sabe-se que não o estimavam. Espíritos pouco adiantados, não lhe compreendiam a missão: tinham por excêntrico o seu proceder e seus ensinamentos não os tocavam, tanto que nenhum deles o seguiu como discípulo. Dir-se-ia mesmo que partilhavam, até certo ponto, das prevenções de seus inimigos. O que é fato, em suma, é que o acolhiam mais como um estranho do que como um irmão, quando aparecia à família. S. João diz, positivamente (cap. VII, v. 5), “que eles não lhe davam crédito”.
Quanto à sua mãe, ninguém ousaria contestar a ternura que lhe dedicava. Deve-se, entretanto, convir igualmente em que também ela não fazia idéia muito exata da missão do filho, pois não se vê que lhe tenha nunca seguido os ensinos, nem dado testemunho dele, como fez João Batista. O que nela predominava era a solicitude maternal. Supor que ele haja renegado sua mãe fora desconhecer-lhe o caráter. Semelhante idéia não poderia encontrar guarida naquele que disse: Honrai a vosso pai e a vossa mãe. Necessário, pois, se faz procurar outro sentido para suas palavras, quase sempre envoltas no véu da forma alegórica.
Ele nenhuma ocasião desprezava de dar um ensino; aproveitou, portanto, a que se lhe deparou, com a chegada de sua família, para precisar a diferença que existe entre a parentela corporal e a parentela espiritual.



(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIV, itens 5 a 7.)

Programa Jesus no Lar - Cap. XIV - Item 05 "Quem É Minha Mãe e Quem São Meus Irmãos?"

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

O Ódio precisa acabar

Perdoar é sublime. Disso nos deu exemplo Jesus, nosso Mestre, no Seu processo arbitrário de julgamento, flagelação e morte.
Quem assinalara que se devia amar os inimigos, não poderia ter outra atitude.
No entanto, quando o perdão nos remete a questões individuais, de um modo geral, reconhecemos como se torna de difícil execução o exemplo do Nazareno.
Parece-nos impossível que determinadas coisas possam ser perdoadas. Mas, algumas criaturas o fazem, com subida dignidade. Como Eric Lomax.
Ele era um oficial britânico, quando se tornou prisioneiro em um local que ficou conhecido como ferrovia da morte.
Essa estrada de ferro ligava Bangcoc à Birmânia, atual Mianmar. O projeto era japonês, mas foi concretizado por milhares de prisioneiros de guerra.
Estima-se que oitenta e três mil tenham morrido enquanto eram explorados, durante a construção da ferrovia.
Foi lá que Lomax conheceu Nagase Takashi, um de seus torturadores, que também servia de intérprete.
Durante um ano inteiro, oficiais japoneses tentaram fazer com que ele confessasse ser colaboracionista da resistência, o que nunca foi verdade.
Lomax teve quebrados seus braços e ossos do quadril, além de ter sido submetido a táticas de afogamento.
Quando retornou ao seu país, em 1945, após três anos como prisioneiro, ninguém o esperava no cais. Uma carta o informou de que sua mãe morrera e seu pai tornara a se casar.
Ele precisou de intenso trabalho terapêutico e do auxílio de sua esposa, para enfrentar o horror indizível de seu trauma.
Quarenta anos depois, ainda sofrendo da síndrome do estresse pós-traumático, ele encontrou aquele que identificava como o principal responsável por sua tortura.
Ainda ecoavam em sua mente as palavras insistentes: Confessa, Lomax. Confessa e não haverá mais dor.
De acordo com a esposa do britânico, a intenção dele, ao marcar um encontro com o japonês era matá-lo.
Os dois se reencontraram justamente na ferrovia que Lomax fora forçado a ajudar a construir.
A imagem da guerra, que mais atormentava Nagase era a de um tenente inglês, cuja tortura ele havia facilitado e acreditava estar morto.
Assim que enxergou Eric, Takashi começou a chorar e a pedir perdão, compulsivamente. Foi então que Lomax descobriu que, depois da guerra, seu inimigo mortal fora condenado e passara a trabalhar na rodovia, à procura de corpos.
Contudo, não pôde de imediato desistir de sua vingança e reconciliar-se com quem considerava seu inimigo mortal.
Algumas semanas depois, em Hiroshima, de todos, o local mais improvável, Lomax concedeu o perdão de que necessitava Nagase para viver e morrer em paz.
Acabaram por se tornar amigos e, em uma carta, mais tarde, escreveu-lhe Lomax: Algum dia, o ódio precisa acabar.
*   *   *
O perdão traz a paz. Por vezes, é um processo que necessita de tempo.
Tempo para quem se considera a vítima administrar o sentido das dores, dentro de si.
Tempo para olhar o inimigo e se dar conta de que ele é um infeliz, que igualmente precisa de paz.
E, como o ódio precisa acabar, se oferece o perdão.
Redação do Momento Espírita, com base
em dados biográficos de Eric Lomax.
Em 23.3.2016.

União verdadeira

Um homem sentado ao lado do caixão daquela que fora sua companheira por muitos anos, olhava o corpo inerte com o coração amargurado e triste.
Mergulhado em pensamentos profundos, começou a perceber que em sua mente se desenhavam formas belas e brilhantes, leves e agradáveis que lhe traziam alento ao coração.
Diante de tanta beleza ousou perguntar quem eram aquelas formas.
Elas lhe responderam que eram as palavras que ele poderia ter dito à esposa.
Ah, fiquem comigo! - implorou o homem. Apesar de cortarem meu coração como um punhal, fiquem comigo, pois agora ela está fria e eu estou me sentindo tão sozinho.
Mas elas responderam com firmeza:
Não, não podemos ficar porque não temos existência. Somos apenas luz que nunca brilhou. E, dizendo isto, desapareceram de sua tela mental.
O homem continuou triste e pensativo. De repente, outras formas se lhe desenharam na consciência. Eram formas terríveis, amargas e sem vida.
Quem são vocês, formas horrendas? Perguntou ele espantado.
Nós somos as palavras que ela ouviu da sua boca a vida inteira.
O homem gritou estremecido: Saiam daqui, me deixem só!
Mas elas permaneceram ali, em silêncio, desenhando-se constantemente em sua memória.
*   *   *
Quantos de nós, desatentos, deixamos passar muitas oportunidades de acender luzes em nossa consciência, no convívio diário com aqueles a quem dizemos amar.
As palavras gentis e belas, as frases bem elaboradas fazem parte do nosso vocabulário, sim, mas não para os de casa.
Raramente nos dirigimos ao esposo ou esposa, filhos ou demais familiares, com o mesmo respeito com que nos dirigimos aos amigos, clientes ou colegas de trabalho.
Mas os anos passam... E um dia, também nós estaremos diante do caixão de um ser querido que se despede da existência física.
Também em nossa memória desfilarão as palavras mais proferidas no convívio diário...
Também em nossa mente se desenharão os gestos mais comuns do cotidiano...
E o nosso coração sentirá alegria ou tristeza de conformidade com as nossas ações mais constantes.
Assim, comecemos hoje mesmo a tratar nossos entes caros de forma gentil e carinhosa para que nossas palavras não nos tragam amargura e remorso amanhã.
*   *   *
Todas as palavras amargas que você deixa de dizer são escravas suas, obedecendo-lhe a vontade.
Mas aquelas que você disser fazem de você um escravo, pois não as conseguirá apagar da consciência, nem evitar os dissabores que irão causar.
Por essa razão, vale a pena falar somente o que nós também gostaríamos de ouvir com alegria. Agindo assim, jamais nos arrependeremos.
Redação do Momento Espírita com base no cap. Lembrete
adaptação de Laura E. Richards de  O livro das virtudes,
 v. II, de William J.  Bennett, ed.Nova Fronteira. 
Em 01.06.2009.

Herança de imortalidade

 Quem parte leva saudades de alguém que fica chorando de dor... Os versos da canção popular traduzem o que, ainda hoje, acontece no mundo.
A morte prossegue a ser vista com horror e a vestir-se de negro. O que deveria ser um momento de reflexão e de prece transforma-se em grande lamentação.
Contudo, o mundo, com raras exceções, se diz espiritualista. O que equivale dizer que acredita no Espírito, que algo existe para além da tumba, sobrevivendo à morte do corpo.
Há mais de dois mil anos, um suave cantor, nas terras da Galileia, cantou a Imortalidade.
Mais do que conviver com os Espíritos, falar com eles, amá-los, o que atestam os escritos dos Evangelistas, Ele mesmo retornou após a morte.
Ele disse que, se destruído fosse o templo de Seu corpo, em três dias Ele retornaria. E O fez.
Esteve com os Seus apóstolos, entrando no cenáculo totalmente fechado. Sou Eu, não temais!
Permite que o incrédulo Lhe toque a chaga aberta no peito.
Aos discípulos que seguem a Emaús, igualmente Se identifica. Durante quarenta dias, esteve com eles, intensamente, em variados momentos.
   Exortando-os à coragem, ao trabalho, ao dever.
Amigo incondicional, assegurou que onde houvesse duas ou mais pessoas, reunidas em Seu nome, Ele ali se faria presente.
E assim tem sido ao longo dos séculos que se dobraram, no tempo.
Ele, o Mestre, nos deu a lição imortalista, demonstrando que a morte não é o fim.
Vou à frente, preparar-vos o lugar, também prometeu. Que mais desejamos como prova?
*   *   *
Cabe-nos, então, reflexionar um tanto mais a respeito desse fenômeno  que a todos alcança, sem exceção alguma: a morte.
A morte que chega devagar, após enfermidades longas e dolorosas.
A morte que vem de rompante, levando os nossos amores.
A morte que não faz diferença entre raças, idade, posição social. A todos ela abraça.
Naturalmente, que sempre se terá a dor da separação. A partida já é a dor da antecipada saudade. A dor da ausência de quem parte.
No entanto, da mesma forma que nos despedimos no aeroporto, na rodoviária, nos lares, dos afetos que buscam outras terras, em férias, não cabe desespero.
Chora-se sim, pela ausência. Sem lamentar, no entanto.
Porque guardamos a certeza que logo mais voltaremos a nos encontrar.
Da mesma forma que vamos ao encontro de quem está em férias, depois de um período, também acontece com a morte.
Um dia, mais cedo ou mais tarde, tornaremos a nos encontrar. Quando partirmos, eles estarão nos aguardando na fronteira da Espiritualidade.
Na Terra, quando estamos distantes, vamos utilizando o correio, o telefone, o e.mail, e todas as demais formas de comunicação para arrefecer a saudade.
Quando os amores partem para a pátria espiritual, utilizemos os fios mentais da evocação dos tempos felizes juntos, a oração, para a comunicação.
E nos será, então bastante comum, sonharmos com os amores que se foram e continuam a nos amar.
Serão momentos gratificantes de abraços, de reencontros.
Momentos que irão envolvendo a nossa imensa saudade, em suaves lembranças.
Um dia, tornaremos a estar juntos, neste mundo ou no outro.
Somos imortais, filhos da Luz, herdeiros do Universo. Confiemos: ninguém morre. Todos retornamos à Casa do Pai, destino final de todos os que fomos criados pelo Seu amor soberanamente justo e bom.
Pensemos nisso e enxuguemos nossas lágrimas de revolta, deixando que escorram somente as da saudade, do amor, das lembranças de tantos momentos bem vividos.
Transformemos nossos adeuses em até breve!
Redação do Momento Espírita.
Em 29.03.2010.

O zelador da fonte

Conta uma lenda austríaca que, em determinado povoado, havia um pacato habitante da floresta que foi contratado pelo Conselho Municipal para cuidar das piscinas que guarneciam a fonte de água da comunidade.
O cavalheiro, com silenciosa regularidade, inspecionava as colinas, retirava folhas e galhos secos, limpava o limo que poderia contaminar o fluxo da corrente de água fresca.
Ninguém lhe observava as longas horas de caminhada ao redor das colinas, nem o esforço para a retirada de entulhos.
Aos poucos, o povoado começou a atrair turistas. Cisnes graciosos passaram a nadar pela água cristalina.
Rodas d'água de várias empresas da região começaram a girar dia e noite.As plantações eram naturalmente irrigadas, a paisagem vista dos restaurantes era de uma beleza extraordinária.
Os anos foram passando. Certo dia, o Conselho da cidade se reuniu, como fazia semestralmente.
Um dos membros do Conselho resolveu inspecionar o orçamento e colocou os olhos no salário pago ao zelador da fonte.
De imediato, alertou aos demais e fez um longo discurso a respeito de como aquele velho estava sendo pago há anos, pela cidade.
E para quê? O que é que ele fazia, afinal? Era um estranho guarda da reserva florestal, sem utilidade alguma.
Seu discurso a todos convenceu. O Conselho Municipal dispensou o trabalho do zelador da fonte, de imediato.
Nas semanas seguintes, nada de novo. Mas no outono, as árvores começaram a perder as folhas.
Pequenos galhos caíam nas piscinas formadas pelas nascentes.
Certa tarde, alguém notou uma coloração meio amarelada na fonte. Dois dias depois, a água estava escura.
Mais uma semana e uma película de lodo cobria toda a superfície ao longo das margens.
O mau cheiro começou a ser exalado. Os cisnes emigraram para outras bandas. As rodas d'água começaram a girar lentamente, depois pararam.
Os turistas abandonaram o local. A enfermidade chegou ao povoado.
O Conselho Municipal tornou a se reunir, em sessão extraordinária e reconheceu o erro grosseiro cometido.
Imediatamente, tratou de novamente contratar o zelador da fonte.
Algumas semanas depois, as águas do autêntico rio da vida começaram a clarear. As rodas d'água voltaram a funcionar.
Voltaram os cisnes e a vida foi retomando seu curso.
*  *  *
Assim como o Conselho da pequena cidade, somos muitos de nós que não consideramos determinados servidores.
Aqueles que se desdobram, todos os dias, para que o pão chegue à nossa mesa, o mercado tenha as prateleiras abarrotadas; os corredores do hospital e da escola se mantenham limpos.
Há quem limpe as ruas, recolha o lixo, dirija o ônibus, abra os portões da empresa.
Servidores anônimos. Quase sempre passamos por eles sem vê-los.
Mas, sem seu trabalho, o nosso não poderia ser realizado ou a vida seria inviável.
O mundo é uma gigantesca empresa, onde cada um tem uma tarefa específica, mas indispensável.
Se alguém não executar o seu papel, o todo perecerá.
Dependemos uns dos outros. Para viver, para trabalhar, para ser felizes!
Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita com base
 no cap. O zelador da fonte, de Charles R.
 Swindoll, do livro Histórias para o
 coração, de Alice Gray, ed. United Press.Em 4.3.2013.

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